Primeiro DebatesAFINCA discute modelo de gestão em auditório lotado

Pesadas críticas às propostas de mudança

Os servidores lotaram o auditório durante o evento promovido pela AFINCA.

Os servidores lotaram o auditório durante o evento
promovido pela AFINCA.

de modelo de gestão para o Inca e a certeza

de resistência do corpo funcional do Instituto aos ataques ao Regime Jurídico Único (RJU) e ao SUS. Tudo isso foi constatado dia 17/06 na mesa de discussão que inaugurou o primeiro DebatesAFINCA com temas de interesse dos servidores da instituição. O primeiro debate, “Um Novo Modelo de Gestão para o Inca”, realizado no prédio-sede do Inca, serviu para esclarecer aos servidores sobre os modelos que estão sendo analisados pelo Grupo de Trabalho (GT) do Ministério da Saúde (MS) para serem propostos ao Instituto.

Convidado, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, não compareceu. Segundo o Cerimonial do MS, isso ocorreu em função de “compromissos assumidos para a referida data”. Para a AFINCA, porém, a ausência do ministro ou de um representante legal numa discussão pública sobre um tema que afeta o principal órgão auxiliar na formulação de políticas de controle do câncer é sinal da importância que o atual titular do MS dá aos servidores do Instituto.

O diretor-geral do Inca, Luiz Santini, disse que o RJU é um modelo engessador, “uma excrecência”, e que não atende as demandas do Instituto. Ele disse não ser contra o atual servidor, defendeu a Fundação Ary Frauzino e espera que o novo modelo tenha outra forma de contratação que não o RJU. Para o secretário geral da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Serviço Público Federal (Condsef), Josemilton Mauríco da Costa, o problema é de falta de financiamento do serviço público. O mesmo pensa o presidente do Sindicato dos Médicos do Rio de Janeiro, Jorge Darze. “O problema não é o RJU, muitas vezes é o gestor que não enfrenta o problema”, disse. Para desembargadora Salete Maccaloz, as mudanças de modelo de gestão são agressões á Constituição. “Já existem os remédios para punir o maus servidores”, argumentou, dizendo-se contra a mistura do público e do privado na administração pública. Para o representante do Fórum da Saúde, Gustavo Gomes, o problema no Inca não é pontual, faz parte de um processo de “privatização da saúde em nível nacional”.

O debate, de alto nível, lotou o auditório Moacyr Santos Silva, do HC I, foi mediado pelo secretário da AFINCA, Nemézio Amaral Filho, e pode ser assistido na íntegra aqui.

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“O legado que desejamos deixar é que a Associação seja, além de um espaço de luta pelos direitos dos servidores, também o local onde se possa acolher suas principais necessidades e de suas famílias.”
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