Hoje, aconteceu em Brasília, o encerramento da 17ª Conferência Nacional de Saúde, que teve início no domingo (02/07), onde a Afinca esteve presente, sendo representada pela diretora administrativa, Haydee Barreto. A conferência nacional ocorre a cada quatro anos com diversas representações sociais e é considerada o maior evento de participação social no Brasil, cujo tema, deste ano, foi Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã Vai Ser Outro Dia.
No último dia do ciclo de palestras, debates, encontros e articulações, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve presente e de forma planejada ou não citou o 1º parágrafo da Constituição Federal – Todo poder emana do povo – ao dizer: “Todas as conquistas que temos da saúde é obra e trabalho de vocês que participam das conferências nacionais de saúde, exigindo do governo que façam as coisas melhorarem.”
Lula ainda teceu elogios à gestão da ministra da saúde, Nísia Trindade, e reforçou a necessidade do pagamento daqueles que cuidam de nós, a enfermagem, “…Tem gente que acha que o salário de uma enfermeira de quatro mil e pouco é caro, mas as pessoas esquecem que quando a gente vai pro hospital, o médico faz a consulta, o médico dá o remédio, o médico faz a cirurgia, mas quem cuida da gente o resto do dia é exatamente o pessoal da enfermagem. E esse trabalho não pode ser considerado menor….”
O presidente depositou na conta da ministra o mérito a respeito da tomada de decisão sobre o pagamento da categoria ao afirmar: “A companheira Nísia tomou a decisão. Ela vai pagar o piso e vai pagar o atrasado desde maio e mais o décimo terceiro, para que a gente aprenda a começar a valorizar o ser humano nesse país.”
Nísia Trindade, por sua vez, falou sobre a importância da Conferência em agrupar em uma unidade, o governo, profissionais de saúde e sociedade civil, a fim de reconstruírem o Brasil, “Reconstruir nosso complexo econômico da saúde, para que o país tenha autonomia nas vacinas, para que o país tenha autonomia nos equipamentos. A nossa agenda pela inclusão e pelo desenvolvimento do Brasil.”
A ministra ainda partiu em defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), ao reforçar o SUS como a agenda central da 17ª Conferência e para o qual afirma: “Vamos trabalhar para fortalecer atenção primária, a atenção especializada, levar médicos onde mais precisa, mas levar também as equipes multiprofissionais….Não há SUS sem equidade! Não há SUS sem o respeito às diferenças do nosso povo e ao mesmo tempo à nossa unidade. Unidade que se apresenta aqui nesta Conferência.”
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