1º de dezembro: DIA INTERNACIONAL DE LUTA CONTRA A AIDS

Há pouco mais de três décadas, o dia 1º de dezembro foi transformado no Dia Mundial de luta contra a AIDS por decisão da Assembleia Mundial de Saúde com apoio das Organizações Unidas (ONU), o que ocorreu em outubro de 1987, começando a ser praticado no ano seguinte, em 1988.

A Campanha tem por objetivo informar e conscientizar a população sobre os métodos de prevenção, contágio, tratamento em caso de infecção pelo vírus HIV, que se não tratada pode evoluir para a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA), mas conhecida pela nomenclatura inglesa, AIDS, que significa Acquired Immunodefiecience Syndrome. A data também possui a função de combater o preconceito contra pessoas vivendo com HIV (PVHIV).

A SIDA/AIDS é caracterizada pela deterioração do sistema imunológico, na qual o vírus (HIV) destrói as células brancas do organismo, que são responsáveis por sua proteção, permitindo que o corpo debilitado seja acometido por diversas doenças oportunistas como infecções, pneumonias e até mesmo alguns tipos de câncer como o sarcoma de kaposi, um tipo raro que ataca o tecido conjuntivo e que possuí crescimento lento, podendo atingir a pele, pulmões, trato gastrointestinal e outros órgãos.

O diagnóstico é realizado através de exames laboratoriais e os testes rápidos que detectam a presença de anticorpos contra o HIV. Tanto os exames como os testes podem ser efetuados gratuitamente e de forma anônima em unidades de saúde da rede pública e nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA’s).

Atualmente, embora a infecção pelo HIV/AIDS ainda não possua uma cura, a tecnologia de pesquisa e tratamento está bastante avançada, resultando em medicamentos antirretrovirais (ARV’s), cujo uso contínuo pode conduzir a pessoa vivendo com HIV ao estágio de indetectável, o que representa uma grande mudança de vida e que segundo a Nota Informativa Nº 5, de 14 de maio de 2019 divulgada pelo Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis da Secretaria de Vigilância em Saúde (DCCI/SVS) do Ministério da Saúde, atualiza informações sobre o conceito do termo indetectável = intransmissível.

No Brasil, o tratamento contínuo que também é fornecido de forma gratuita pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde 1996,´proporciona muitos benefícios para todas as pessoas diagnosticadas com HIV, sendo capaz de impedir a multiplicação do vírus HIV, diminuir sintomas, as complicações da doença e consequentemente a mortalidade.

O governo ainda oferece outros tipos de tratamento: a PEP (Profilaxia Pós-Exposição) e a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição):

• PEP – administrada em até 72 horas pós-exposição, deve ser tomada por 28 dias é indicada para pessoas com possível contato com o vírus HIV: vítimas de violência sexual, relações desprotegidas ou na qual haja o rompimento da camisinha, acidente ocupacional (contato direto com material biológico ou instrumentos perfurocortantes).
• PrEP – é o uso preventivo de medicamentos antes da exposição ao vírus do HIV, reduzindo a probabilidade da pessoa se infectar com vírus. A PrEP, deve ser utilizada se você acha que pode ter alto risco para adquirir o HIV.
A PrEP não é para todos e também não é uma profilaxia de emergência, como é a PEP. Os públicos prioritários para PrEP são as populações-chave, que concentram a maior número de casos de HIV no país: gays e outros homens que fazem sexo com homens (HSH); pessoas trans; trabalhadores/as do sexo e parcerias sorodiferentes (quando uma pessoa está infectada pelo HIV e a outra não).

No entanto, levando em consideração a transmissão que é realizada através do contato com fluídos corporais (sangue, leite materno, sêmen e secreções vaginais) por meio de relações sexuais sem preservativo (camisinha), transfusões de sangue ou compartilhamento de seringas e agulhas, a melhor forma de não contrair é a prevenção que deve ser realizada com:
• Uso de preservativo durante as relações sexuais
• Preferência pelo uso de agulhas esterilizadas
• Cuidados com o uso de materiais perfurocortantes
• Prevenção da transmissão vertical (aquela que ocorre entre gestante e o filho na hora do parto)

Para mais informações, procure um profissional de saúde!

Fonte:
https://unaids.org.br/


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