A década de 1980 foi marcada por grandes mudanças sociais no Brasil, com o fim da ditadura militar e o início de um novo ciclo democrático. Foi nesse cenário de reconstrução institucional e busca por direitos que nasceu, em 1985, a AFINCA – Associação dos Funcionários do Instituto Nacional de Câncer.
A criação da AFINCA respondeu a uma necessidade urgente: dar voz e representação aos servidores do INCA, defendendo seus direitos, valorizando seu papel no serviço público e criando uma rede de apoio e solidariedade em meio aos desafios da época.
Nos primeiros anos, a associação funcionava de maneira modesta, mas com forte engajamento de seus fundadores e associados. Reuniões frequentes, boletins informativos, mobilizações por melhores condições de trabalho e articulações com outras entidades públicas marcaram esse início. A AFINCA consolidou-se como espaço de resistência, diálogo e construção coletiva.
Ainda nessa década, a associação começou a estruturar seus primeiros serviços de apoio ao associado, como orientação jurídica, campanhas de saúde e ações culturais. Mesmo com recursos limitados, a força do voluntariado e o espírito coletivo foram determinantes para manter viva a missão da entidade.
A fundação da AFINCA não foi apenas o começo de uma instituição — foi o marco de um movimento de pertencimento e luta, que atravessaria os anos seguintes como parte essencial da história do INCA e de seus trabalhadores.
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